Além de celebridades do mundo da tecnologia, o evento também mobilizou especialistas para debater os desafios de educar na cultura digital. Confira uma síntese da cobertura realizada por blogueiros-educadores a convite do EducaRede
Participantes da mesa Educação e Cultura Digital: uma combinação necessária, organizada pela Fundação Telefônica e Instituto Vivo |
Entre os dias 17 e 23 de janeiro, foi realizado um dos maiores eventos da cultura digital em São Paulo: a Campus Party Brasil 2011. Milhares de geeks lotaram o pavilhão do Centro de Exposições Imigrantes, que recebeu também celebridades como o vice-presidente dos Estados Unidos e Nobel da Paz Al Gore e Tim Berners-Lee, um dos criadores da internet. Eles se apresentaram no segundo dia do evento e enfatizaram, sobretudo, a importância do acesso livre à internet (veja reportagemno Portal do Cenpec).
A senadora Marina Silva foi destaque em encontro com os campuseiros - nome dado aos participantes que acampam no local do evento. Ela falou sobre o uso das mídias sociais durante a sua campanha eleitoral e a importância de uma política que ofereça internet gratuita para população. Em entrevista ao EducaRede, Marina comentou sobre o potencial pedagógico da internet e das redes sociais (ouça podcast).
A senadora Marina Silva foi destaque em encontro com os campuseiros - nome dado aos participantes que acampam no local do evento. Ela falou sobre o uso das mídias sociais durante a sua campanha eleitoral e a importância de uma política que ofereça internet gratuita para população. Em entrevista ao EducaRede, Marina comentou sobre o potencial pedagógico da internet e das redes sociais (ouça podcast).
“Educação” também foi tema de discussão na CP Brasil 2011, incluindo debates e mesas-redondas organizadas pela Fundação Telefônica e Instituto Vivo. Nessas ações, quem brilhou foi um brasileiro de 17 anos, Rene Silva, do jornal Voz da Comunidade. Ele ficou conhecido no final de novembro de 2010 por liderar o grupo de jovens moradores do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, que noticiou pelo Twitter os acontecimentos decorrentes da invasão da polícia em busca de traficantes de drogas.
Junto com Rene Silva, Priscila Gonsales, do Programa EducaRede, visitou o Morro do Adeus, no Complexo do Alemão (RJ), e a redação do jornal Voz da Comunidade, editado pelo jovem de 17 anos. Em um interessante relato, Priscila descreve suas impressões sobre o local e conta sobre a rotina e hábitos do repórter comunitário, que deve conhecer Paris ainda este ano, a convite de uma professora de francês do Consulado da França no Rio de Janeiro. Confira. O estudante falou ao EducaRede sobre a importância que a escola teve para a sua descoberta do universo digital. Ouça o podcast. |
“O que é educar na cultura digital?” foi discutido na mesa-redonda Educação e Cultura Digital: uma combinação necessária, realizada no dia 20 de janeiro, com a participação de Bianca Santana, coordenadora do Projeto Recursos Educacionais Abertos na Casa da Cultura Digital; Priscila Gonsales, que também é representante do Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital; Luciano Meira, da Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OjE), e a professora Débora Sebriam, do Centro Educacional Pioneiro.
Mais do que incluir as tecnologias nas aulas, educar na cultura digital, segundo os debatedores, está relacionado a uma mudança nas relações de ensino/aprendizagem e professor/aluno. “Educar na cultura digital equivale a aprender na cultura digital", ressaltou Bianca. E Debora finalizou “Educar na cultura digital é educar para o diálogo” (confira mais nos blogs Educa Já e História Digital).
Apresentação do ConcursoMinha Vida Mudou na Campus Party Brasil 2011 |
No dia 21 de janeiro, a mesa "Tecnologia e Cultura: produção, difusão e acesso", também promovida pela Fundação Telefônica e Instituto Vivo, apresentou projetos que utilizam recursos digitais a serviço da produção e difusão de bens culturais. Participaram André Mintz (vencedor do Prêmio Conexões Tecnológicas 2008, voltado a estudantes que trabalham com arte e tecnologia), Kollontai Diniz (Brasiliana USP), Henry Grazinoli (Projeto Tela Brasil) e Gabriel Faria, coordenador da Rede Mocoronga. Gabriel, um jovem de 16 anos, veio de Belterra, no Pará, para contar sua história como monitor de Telecentro e coordenador do projeto de comunicação comunitária envolvendo municípios localizados na Floresta Amazônica (veja entrevista com Gabriel).
Após o debate, Sérgio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica, apresentou o concurso Minha Vida Mudou, lançado durante a CP Brasil 2011 pela Fundação Telefônica, o portal Terra e o Instituto Vivo. Para participar, basta enviar um vídeo, uma foto ou um texto com o tema "Como a tecnologia transformou a sua vida?". O principal critério para seleção das melhores obras é a criativade do autor. Segundo Mindlin, "a ideia é que o concurso proporcione reflexão sobre hábitos associados ao uso da tecnologia, que hoje parecem básicos, mas não faziam parte do dia-a-dia das pessoas há 15 anos" (saiba mais sobre o concurso).
Após o debate, Sérgio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica, apresentou o concurso Minha Vida Mudou, lançado durante a CP Brasil 2011 pela Fundação Telefônica, o portal Terra e o Instituto Vivo. Para participar, basta enviar um vídeo, uma foto ou um texto com o tema "Como a tecnologia transformou a sua vida?". O principal critério para seleção das melhores obras é a criativade do autor. Segundo Mindlin, "a ideia é que o concurso proporcione reflexão sobre hábitos associados ao uso da tecnologia, que hoje parecem básicos, mas não faziam parte do dia-a-dia das pessoas há 15 anos" (saiba mais sobre o concurso).
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