domingo, 12 de setembro de 2010

TV sensível ao toque chega a escolas como lousa interativa



Fabricantes de TVs já produzem e vendem aparelhos com tela sensível ao toque, que podem ser usado em sala de aula. Para exercer essa função, o televisor deve ser ligado a um computador com Windows 7, sistema compatível com a tecnologia touchscreen. O usuário pode fazer anotações sobre o conteúdo, navegar na internet e manipular imagens virtuais. LG e Samsung apresentaram modelos na IFA 2010; aparelho LCD da Samsung chega a 9 mil euros, ou R$ 19,8 mil. Veja a cobertura completa da IFA 2010 .

fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=tv-sensivel-ao-toque-chega-a-escolas-como-lousa-interativa-040218366AC08963C6&mediaId=6610560

Dicas de segurança aos pais no uso do computador por seus filhos

As dicas são simples e até repetitivas, mas muito valiosas, vindas da cartilha Dicas de Uso Seguro das Telas Digitais do EducaRede.
Começando pelos pais:
  • Seja um “navegante”: acesse a rede e descubra todas as suas possibilidades.
  • Sempre que possível, navegue com seus filhos. Aproveitem esse tempo para estarem juntos e aprenderem coisas novas.
  • Coloque o computador em um espaço comum da casa, para que todos tenham acesso. Se ele estiver no quarto do seu filho, você não vai poder acompanhar o uso.
  • Acompanhe as conversas de seu filho pelo Messenger e monitore o uso da webcam.
  • Combine com seu filho um período para navegação livre pela internet.
  • Procure saber sobre filtros de conteúdo, bloqueio de aplicativos e software de controle de tempo no seu computador, se achar necessário (este tema será tratado breve no site, aguardem!)
  • Utilize e atualize programas de antivírus e firewall no seu computador e use o bloqueio de pop-up em seu navegador.
  • Conheça a lan house que seu filho frequenta e verifique se é um ambiente adequado para crianças e jovens.
  • Quando testemunhar algo que viole os Direitos Humanos, denuncie e procure as autoridades. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com a Safer Net Brasil.

O Futuro da Educação



Salas-modelo têm até iluminação que varia de acordo com disciplina
Um dos caminhos da educação passa obrigatoriamente pela tecnologia. Disso, ninguém duvida. O que ainda, talvez, não esteja muito claro é como fazer o melhor uso possível da era digital na sala de aula. Na experiência da escola-modelo de Campinas, computadores se somam a lousas digitais e à capacitação de professores para oferecer aos alunos formação do século 21.



fonte: http://videolog.uol.com.br/video?380133

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A internet muda a TV. Para melhor?



StickerCenterVivemos a era da convergência. Anos atrás achávamos que o computador ia ser o equipamento central das residências. Hoje, por uma série de movimentos de mercado, o televisor é o equipamento central das residências. E a maioria já tem
entrada de internet e permite comunicação com qualquer tipo de dispositivo. Interagimos com ele através do controle remoto. Mas em alguns meses poderemos estar interagindo via o celular.

É fato. A internet já começou a mudar a TV. O consumidor decidiu consumir cada vez mais mídia digital e vem forçando mudanças do mercado. Quer interatividade. O mundo virou multi-screen. Para muita gente com mais de quarenta anos ou mais pode parecer estranho pensar em um mundo no qual qualquer conteúdo deva, necessariamente, estar disponível para múltiplas telas (a do celular, a do computador, a da TV e a do cinema). Mas essa já é a realidade da geração Y, a geração hiper conectada.
Resultado: a oferta do serviço ficou mais complexa, com cada um querendo manter o seu quinhão na cadeia de ofertas, principalmente para cobrir os investimentos obrigatórios no aumento de capacidade e capilaridade das próprias redes, para suportar a demanda. Do lado do produtor de conteúdo, o alcance da propriedade começou a ser questionado.
A remuneração também começou a mudar. O provedor do serviço passou a ser pressionado para remunerar todos os players que passaram a trafegar na sua rede, seja ela a rede broadcast, a banda larga fixa, a banda larga móvel, ou a rede de comércio de aplicativos, sabendo que o consumidor não está disposto a pagar mais pelo serviço convergente que recebe.
Em resumo, estamos assistindo a uma enorme mudança na cadeia de valor do vídeo. Mas essas mudanças teimam em ser mais lentas que as mudanças tecnológicas e de comportamento do consumidor.
De concreto mesmo, apenas o fato de que stakeholders que nunca trabalharam juntos em uma mesma cadeia de valor estão sendo obrigados a encarar seriamente o desafio de fazê-lo. Operador de telecomunicação, radiodifusor , provedor de conteúdo…. estão, todos, sendo forçados a alinhar seus interesses.
E aí…. Tome modelo de negócio. Há um para cada sabor.
O problema é que, além de ainda pouco compreendidos pelos consumidores, esses modelos convergentes que começam a surgir, aproximando broadcast e internet, continuam avançando pouco no quesito liberdade, o grande desejo do consumidor. Que liberdade? A de grade de programação. A da ampliação da variedade de oferta….
Vejamos as características de cada modelo já na mesa.
TV Digital aberta (SBTVD) – É, hoje, em países como o Brasil, de baixa penetração de banda larga e TV paga e altíssima disseminação da TV aberta, o mais  viável, e também o predileto dos radiodifusores, por manter o controle da interatividade, na maior parte dos casos, na mão das emissoras de TV. Os modelos de negócio que começam a surgir pressupõem a conjugação de interesses dos radiodifusores, das operadoras de telefonia fixas e móveis e dos fabricantes de equipamentos. Sem isso, a interatividade será sempre limitada.
Seu ponto forte é justamente capacidade de transmissão broadcast de dados. Já pensou distribuir, de uma única vez, pelo ar, o software do imposto de renda para milhões de televisores e conversores com HD para armazená-lo? Seu ponto fraco, por enquanto, é a falta da comunicação de dados bidirecional. Hoje, os canais de retorno possíveis são controlados pelas empresas de telecomunicações ou operadoras de TV a cabo. O que, na maioria dos casos, exige negociação e partilha de receita entre emissoras e operadoras de telefonia fixa e móvel. Será sempre assim? Provavelmente não. E a prova está nas experiências que já fazem uso dos canais de retorno disponíveis (a internet via cabo, por exemplo, ou o pacote de dados ilimitado da internet móvel).
Com a disponibilidade do acesso internet para comunicação de dados bidirecional, produtores de software e de equipamentos começam a vislumbrar também novas oportunidades de receita, além da mera venda de licenças e produtos. É o caso do StickerCenter, solução recém lançada pela Totvs e abraçada por parceiros como os produtores de aplicações  Hands e M4U e pela rede de supermercados Extra, inspirada no modelo de negócio da APP Store da Apple. E que já começa a despertar nos demais produtores de software o desejo de criação de uma opção, dizem mais democrática no desenvolvimento e disponibilidade de aplicativos, como a do Android Market, para lhe fazer frente.
Segundo explicam os próprios desenvolvedores do Stickcenter, o modelos de negócio desenhado por eles não prevê exclusividade para o fabricante “A” ou “B”, é todo baseado em um padrão (o Ginga, middleware do sistema brasileiro de Tv Digital). Desta forma também se assemelha ao modelo de negócios do Android Market. Sempre haverá um gatekeeper, e este direito é dado à aquele que coloca na prática as coisas que todos pensam que sabem fazer mas por um motivo ou outro nunca realizam. Exemplo: telefone 100% operado por toques na tela. A invenção já existia, porém bastou a Apple mostrar como deveria ser um telefone de toques na tela que o mundo inteiro se curvou a solução.
Broadband TV – É o modelo que mais agrada a indústria de recepção. Em especial, os fabricantes multinacionais como as coreanas Samsung e LG, pelos ganhos de escala que oferece, além do modelo de negócio sob o qual têm total controle. Pressupõe o acesso internet voa cabo. Para integrar o NetCast, que dá acesso aos conteúdos vindos da Internet (no caso, aqui no Brasil, conteúdos do Terra, UOL, Climatempo, Youtube, etc) é preciso fazer parceria com o fabricante.
Do ponto de vista do consumidor, é um modelo ilusório, já que eu acesso a esses conteúdos é restrito. Nem tudo o que consegue ver na Internet, nesses sites, está disponível também na TV. Apenas o que foi carregado para o servidor mantido pelo fabricante.
Tem, como ponto alto, a possibilidade de rápida migração para um modelo de oferta VDO (vídeo on demand). E como ponto fraco, a limitação da velocidade de banda para garantia da qualidade de imagem, principalmente no caso dos vídeos disponíveis apenas na modalidade streaming.
Como a TV Digital, os adeptos do modelo Broadband TV também começam a flertar também com o modelo da loja de aplicativos. Hoje, a Samsung anunciou, durante a IFA 2010, que passará a usar o sistema operacional Android em seus televisores. O que deverá facilitar, e muito, a criação de um ecossistema de desenvolvedores no entorno da loja que pretende lançar.
Apple TV – Tem os mesmos problemas do Broadband TV, com uma diferença: a maior disponibilidade de oferta de conteúdos, especialmente nessa segunda geração, recém lançada, que dá acesso a todo o catálogo do serviço Netfix. Todo o relacionamento com a Internet é feito através da Apple. E agora, com o modelo de negócio focado em streaming, faz todo sentido para uso em países onde a banda larga por cabo é abundante. Por isso mesmo, aqui no Brasil, um produto ainda restrito aos grande centros urbanos.
Google TV – É, de todos, o modelo que promete dar maior liberdade aos telespectadores, ao incluir um navegador internet, inclusive para a realização de buscas de conteúdo na Web. O modelo de negócio é o mesmo modelo baseado em busca que notabilizou o Google na Internet. Uma alternativa promissora e lucrativa ao Social TV, recém abraçado pela Apple para o iTunes com a rede Ping. O social tv também se faz presente, através do livre acesso a redes sociais, como o Twitter e a Last.Fm.
Que modelo tem mais chance e sobreviver?
Eu aposto em um futuro onde a TV Digital se casará com a Google TV. Dependendo do interesse por conteúdo, não descartaria também a Apple TV como uma opção diferenciada de consumo de vídeo, especialmente no modelo VOD. São caminhos que, na minha opinião, melhor promoverão a integração da internet com a TV, ampliando a experiência dos consumidores na sala de estar, com total liberdade, juntando o melhor dos dois mundos.
O Broadband TV é, de longe, hoje, o menos agregador, o menos convergente, no sentido original da palavra, embora pareça o contrário. Mas pode mudar rapidamente, se começar a praticar o mantra integração sim, exclusão não, pregado à exaustão pelo assessor especial da Casa Civil, André Barbosa.
Quem parece caminhar na direção desse modelo TV Digital aberta + Google TV é a Sony, parceira da Google lá fora, e já totalmente adaptada aos padrões da TV Digital terrestre aberta aqui no Brasil.
Hoje, na IFA, a Sony demonstrou um protótipo de TV com a Google TV integrada. O vídeo abaixo foi feito pelo site We Got Served. (http://www.wegotserved.com/). Confira.



Qual o futuro do livro?



Os novos eletrônicos disponíveis para leituras de livros digitais (ebooks) suscitam cada vez mais o debate sobre qual será o futuro do objeto livro em nossa sociedade. Muitos dizem que ele vai acabar. Eu, porém, acredito apenas que haverá uma modificação nos hábitos tanto de leitura, quanto de feitura do fazer literário.



No começo do ano, escrevi um artigo sobre o tema para a edição extra impressa doJornal de Debates especial para o festival de literatura que acontece em São Francisco Xavier. Coloquei alguns questionamentos e mostrei alguns dados sobre o hábito de leitura no país que publico abaixo.



A pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", encomendada pelo Instituto Pró-Livro e executada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), demonstrou o cenário e penetração do hábito de leitura entre os habitantes brasileiros. De acordo com o estudo, 55% da população se considera leitora, ou seja, leram ao menos um livro nos últimos três meses.



São, então, 77 milhões de brasileiros que se consideram não-leitores. A média no país de leitura de livros por ano é 4,7, número bem pequeno se considerada a existência aproximada de 35 milhões de livros publicados no mundo.



Os dados trazem uma ideia de que, realmente, a cultura brasileira é defasada para estimular a leitura entre os cidadãos. Os brasileiros não leem livros porque, simplesmente, não gostam de ler. Será?



Se considerarmos que os brasileiros são recordistas em tempo navegado na internet, o real problema não é o hábito da leitura, uma vez que a rede é, por si só, um amplo emaranhado de letras e textos - como já demonstra o conceito de hipertexto. Segundo pesquisa do IBOPE Nielsen Online (2009), os brasileiros passam, em média, 40h41min por mês em sítios na internet, tanto no trabalho, quanto em seus domicílios.



As editoras estão travando guerras contra conteúdo disponibilizado gratuitamente na internet, enquanto o Google, que criou o maior sistema de buscas na internet, tenta digitalizar todo o conhecimento humano.



Pensando neste cenário, qual é o futuro provável do livro?



A rede possibilita com que pares - ou até mesmo díspares - contribuam em um mesmo documento, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância do autor original. Essa simples conectividade coloca em xeque o grande e até glamouroso status de que o fazer literário deve ser algo solitário.



Obras têm sido construídas por meio da rede e só possível graças a ela, em que diversos contribuintes se juntam para construir um conhecimento conjunto, ampliando e pluralizando o tema a ser explorado. Este espaço de discussão, por exemplo, é construído por meio de uma ferramenta em rede e colaborativa chamada wiki. O hipertexto possibilita com que obras literárias sejam construídas interligadas, complementando-se e gerando novas formas narrativas ainda não tão bem exploradas.



E até mesmo aqueles que quebram a barreira da falta de leitura e interesse pelo livro e se tornam escritores já acham novas soluções para que sua obra seja difundida. Um dos grandes empecilhos para que um escritor iniciante consiga ter sua obra lida é a distribuição. Verifica-se um custo alto para que desconhecidos da lista de best-sellers consigam espalhar suas obras pela maior quantidade de cidades do país. A distribuição, então, se torna um empecilho no fazer literário e no estímulo à leitura, já que diversas obras que poderiam ter um público leitor cativo não encontram com seus consumidores finais.



Hoje, há algumas iniciativas que se espelham em projetos internacionais para sanar este problema. O brasileiro Clube de Autores é um deles, que possibilita com que qualquer um publique uma obra e o imprima sob demanda. Em outras palavras, o leitor escolhe a obra que quer ler, pede para imprimir e recebe uma cópia em casa, o que possibilita com que as editoras deixem de imprimir quantidades absurdas com a grande dúvida se tudo será vendido ou não.



Os eletrônicos Kindle e iPad também facilitaram para ler texto publicados apenas na versão digital, já que é muito mais cômodo ler nos portáteis do que no próprio notebook ou computador pessoal.



A rede trouxe novas possibilidades para a leitura e feitura da literatura. Não é a substituição de uma mídia (o livro), mas a complementação e construção de novas possibilidades. 

domingo, 5 de setembro de 2010

Quem não dá assistência, abre concorrência!

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc. 

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som. 

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. 

Mas o que seria uma "mulher moderna"? 

A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... 

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... 

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... 

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... 

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior: 

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que: 

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade. 

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima. 

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem... 

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo. 

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você... 

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é???? 

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. 

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher. 

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi. 

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir. 

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão... 

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência". 

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso. 

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

Arnaldo Jabor

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Relatório do curso de blog associado ao Twitter

Bom, depois já há algum tempo sem falar algo, resolvi fazer um breve comentário sobre as aulas, os alunos e seus desempenhos individuais e em grupo.

Estou adorando ver a criatividade de todos que estão fazendo o curso, e apesar de alguns acharem algumas ferramentas "inúteis", tenho plena consciência de que no fim das contas todos irão saber usar cada uma delas da melhor maneira possível, tanto para a escola onde atuam como para as suas vidas pessoais.

Estou sempre acompanhando as atualizações que são feitas nos blogs dos alunos que estão na minha página de links ( http://luizartur.blogspot.com/p/links.html ), e se eu me esqueci de colocar o de alguém, por favor entre em contato comigo urgentemente! Gostaria de aproveitar pra avisar a todos que se mudarem o nome do blog, repassem para mim o novo endereço para que eu possa atualizar o meu.

Enfim, está sendo muito gratificante para mim ver o resultado do trabalho passado aos alunos. Também já estou planejando para a próxima aula, a criação e publicação de um vídeo pessoal no youtube, para posterior publicação no blog. Já vai ficar com cara de Jornal mesmo. Cada aula que passa, com mais ferramentas implementadas, o blog fica mais rico em informações, interatividade e conhecimento.

Queria lembrar a todos que há várias publicações antigas, interessantes, relacionadas à inovações tecnológicas, formas de aplicação dessas atividades na sala de aula ou na escola, entre outras coisas que com certeza são de grande proveito a todos.

Não se limitem a aprender somente durante a aula, sempre tenho comigo que aluno aprende sozinho em casa, e que sala de aula deve ser um lugar para somente tirar dúvidas, ou seja, futuque as ferramentas do blog, do twitter, anote as dúvidas e tragam para as aulas para que a gente possa esclarecer a todos.

Com relação ao Twitter, tenho visto poucas publicações, não sei se é porque estão ainda intimidados a falar publicamente na internet ou se não estão acessando as contas. Sei que a maioria do usuários de internet no Brasil preferem Orkut, mas não desprezem a capacidade de divulgação do twitter, que talvez hoje seja a maior ferramenta de publicidade do mundo, é tudo uma questão de saber como usar.

Próxima aula então estaremos criando uma conta no Youtube.com para começarmos a postar os nossos vídeos.


Bom pessoal, por enquanto é só, acho até que escrevi demais para quem só queria falar um Oi com todo mundo. Me sinto hornado em ter vocês como alunos. Beijos e Abraços...


Atenciosamente,


Luiz Artur Meira Moura

Video demonstrativo para o curso de blog de Macarani

O lado obscuro das mídias sociais

O que me motiva a escrever alguns artigos é a euforia desenfreada das pessoas quando alguma coisa recebe um destaque acima da média. E sempre há um tema da moda para as revistas de tecnologia usarem em suas capas para venderem seus exemplares. Foi assim com mobile payment, com SOA e, recentemente, com cloud computing. Mas agora não se fala de outra coisa que não sejam as mídias sociais.
As mídias sociais são uma continuidade da revolução nos meios eletrônicos de comunicação, que começou quando a Internet foi democratizada. Elas dão poder aos usuários para trocarem informações, manifestarem suas opiniões e interagirem frenética ou moderadamente, dependendo de seu perfil. Isso tudo é muito bom, mas quando as mídias sociais deixam de ser um aliado e geram resultados não desejados? Quando as conseqüências não são mensuradas.
Vejamos alguns exemplos.
Há muito tempo eu tinha uma conta no Orkut que criei para conhecer o serviço. Logo encontrei amigos com os quais havia perdido contato. Fiquei entusiasmado. Nas num certo dia, no entanto, acessei minha conta e vi que um amigo havia deixado uma mensagem expondo algumas informações pessoais minhas.
Na mesma hora decidi apagar minha conta do Orkut e abandonei o serviço. Não era nada grave, falava da minha moto apenas, mas aquilo me fez pensar que qualquer pessoa com acesso à web, poderia obter informações sobre mim. Preferi preservar minha privacidade.
Eu, na piscina?
Uso muito o Google Maps, serviço fantástico e gratuito para ajudar a traçar rotas e conhecer detalhes do mapa de alguma região. Também instalar o Google Latitude, um serviço que permite traçar toda a sua movimentação enquanto estiver rodando em seu smartphone. Adicionei poucos conhecidos. Um dia estava em reunião no Rio de Janeiro e recebi uma mensagem de um colega. Ele me perguntava se eu estava gostando da piscina do local onde estava, porque quando o GPS não funciona, a opção é buscar a localização do usuário através da triangulação de antenas das operadoras móveis. Isso pode gerar uma variação de centenas de metros entre a localização exata e a obtida pela triangulação das antenas. Eu, de terno e gravata, passando calor enquanto aguardava para começar a reunião, decidi desinstalar o serviço porque achei que as pessoas poderiam tirar conclusões equivocadas.
Também criei uma conta no Twitter. Assim como no caso do Orkut, gostei do serviço e passei a utilizá-lo, permitindo que apenas pessoas autorizadas vissem minhas mensagens. Uma das pessoas que passei a seguir passou a usar um serviço chamado Foursquare, que envia coordenadas da sua localização, dentre outras coisas. O que me chamou a atenção foi que comecei a ler várias mensagens que informavam exatamente a localização dessa pessoa. “Estou em casa na rua x”, Estou na empresa no endereço y”, etc. Esse serviço está sendo muito usado, principalmente pelos jovens. Trata-se de uma oportunidade para ladrões, seqüestradores, estupradores e todo tipo de marginal para planejar e executar uma ação. Em algumas situações as pessoas expõem tudo e até marcam encontros descrevendo lugar, horário e a roupa que estarão vestindo.
Golpe do telefone e o Twitter
Outra situação acontece com os malfeitores que aplicam o golpe do telefone para cobrar um suposto seqüestro. Eles ligam para uma pessoa e dizem ter um familiar em seu poder e pedem para pagar pelo suposto resgate. Na maioria das vezes as pessoas conseguem evitar ligando para a pessoa supostamente seqüestrada. Mas e se o usuário colocar no twitter que ficará com o celular desligado por duas horas porque acaba de entrar no cinema? Fica mais fácil intimidar a família, não? Deve-se prestar atenção e mensurar as conseqüências desse tipo de exposição.
Do ponto de vista corporativo, existe o risco de as pessoas não medirem as conseqüências e divulgarem informações confidenciais pelos softwares de mídias sociais. A maioria das pessoas busca status através da obtenção do maior número de seguidores no twitter, leitores de seus blogs ou páginas sociais. Algumas vezes não medem as conseqüências e publicam informações corporativas estratégicas, provocando problemas para suas empresas. Outro problema é a linha tênue entre a vida pessoal e profissional nas redes sociais. Tanto que um simples comentário sobre futebol pode gerar uma situação constrangedora sem precedentes e culminar na demissão de um colaborador.
E se as mídias sociais foram usadas de forma desleal? E se uma empresa criasse milhares de usuários falsos para elogiar seus produtos ou serviços e você comprasse algo muito ruim com base nos depoimentos falsos? E se pessoas mal intencionadas iniciarem um relacionamento com seu filho ou filha?
O objetivo desse artigo é provocar a reflexão. Posso parecer neurótico com a questão da privacidade, mas é importante conhecer e imaginar o efeito colateral de tanta socialização. Conhecendo essas ferramentas e refletindo sobre sua utilização, procure extrair ao máximo das redes sociais para sua vida e sua empresa. E, claro, evite confusões.
* Roberto Dariva é Diretor Executivo da Navita, especializada em soluções para Portais/Intranets e smartphones BlackBerry®

51% dos americanos grita ou bate em PC lento

51% dos americanos grita ou bate em PC lento

A perda de controle emocional não é mera impaciência, já que muitas pessoas contaram que, por conta da lentidão do computador ou da conexão com a internet, já perderam a oportunidade de participar de uma venda online, de comprar passagens de avião ou entradas para shows e eventos esportivos.

"Estamos conectados o tempo todo aos nossos dispositivos", explicou Margaret Morris, psicóloga e pesquisadora de tecnologia da Intel. "Eles tornam-se uma extensão de nós mesmos e estão cada vez mais envolvidos em nossos relacionamentos com outros, em como nos expressamos e em nossos esforços para gerenciar o stress. Dependemos da tecnologia para agir e quando ela nos deixa na mão, o desapontamento é grande e algumas vezes afeta o sentimento que temos por nós mesmos".

A pesquisa, realizada nos Estados Unidos pela internet entre os dias 27 e 29 de julho, contou com participação de 2.163 pessoas com 18 anos ou mais e faz parte de uma estratégia de divulgação da nova família de processadores Intel Core 2010, que promete atender às necessidade de desempenho dos usuários.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Livro eletrônico começa a mudar hábitos de leitura


Geoffrey A. Fowler e Marie C. Baca
The Wall Street Journal
Muitas pessoas que compram livros eletrônicos passam a dedicar mais tempo à leitura, mostram as primeiras pesquisas sobre o assunto, num sinal encorajador para o mercado de livros.
Num estudo com 1.200 donos de leitores de livros eletrônicos nos Estados Unidos, realizado pela Marketing and Research Resources Inc., 40% disseram que passaram a ler mais do que com livros impressos. E 55% dos entrevistados pelo estudo, realizado em maio e financiado pela Sony Corp., que fabrica aparelhos do tipo, acharam que vão usar o aparelho para ler ainda mais livros futuramente. O estudo analisou donos de três aparelhos: o Kindle, da Amazon Inc., o iPad, da Apple Inc., e o Sony Reader.
[iPad]Joe Schram for The Wall Street Journal
iPad de Apple Inc.
Embora os leitores eletrônicos ainda sejam um produto de nicho que só começou a se espalhar para além dos primeiros usuários, essa nova experiência é uma grande mudança de direção nos hábitos de leitura, pelo menos nos EUA. Um estudo do Fundo Nacional de Artes em 2007 causou polêmica quando sugeriu que os americanos estavam passando cada vez menos tempo lendo. Quase metade dos americanos de 18 a 24 anos não lê por prazer, afirmou o estudo.
Cerca de 11 milhões de americanos terão pelo menos um leitor de livro eletrônico até o fim de setembro, calcula a Forrester Research. As vendas de livros eletrônicos nos EUA cresceram 183% no primeiro semestre do ano ante o mesmo período de 2009, segundo a Associação de Editores Americanos.
Pelo menos entre os primeiros a adotá-los, os livros eletrônicos não estão apenas substituindo os antigos hábitos de leitura, mas complementando-os. A Amazon, a varejista on-line que é a maior vendedora de livros eletrônicos, afirma que seus clientes, após comprar um Kindle, adquirem 3,3 vezes mais livros dela — um número que acelerou no último ano à medida que o preço do aparelho baixava.
Ainda é muito cedo para saber se o aumento do índice de leitura vai se sustentar depois que a novidade passar e os aparelhos se tornarem mais disseminados. Mas nas casas, nas salas de espera dos médicos, nas esteiras de ginástica, nos trens e ônibus, os livros eletrônicos começaram a se tornar quase tão comuns quanto os BlackBerrys.
Desde que comprou seu Kindle, ano passado, Leslie Johnson tem lido mais e em mais lugares — como num caiaque. Numa viagem recente, ela devorou um livro de ficção científica enquanto o marido pescava. "Coloquei uma capa à prova d'água", diz a engenheira de 34 anos, que mora em Albany, no Estado de Nova York.
O escritor de mistério e suspense Michael Connelly diz que deve ter uns 30 livros eletrônicos em seus Kindle, Sony Reader e iPad embora ainda leia livros impressos porque recebe muitas amostras de livros de sua editora.
"Nunca vou parar de amar o livro impresso", diz ele. Mas acrescenta: "Estou muito interessado nesse mundo. Os e-books chegaram para ficar." E complementa: "Existe a vantagem de poder carregar várias coisas. Viajo muito — acredite, eu percebo o peso."
Os primeiros livros eletrônicos apareceram nos anos 90 e não atraíram o interesse das pessoas, que tinham de ler as obras no computador ou na telinha do celular.
Jakob Nielsen, um pesquisador do Vale do Silício que estuda há mais de 20 anos como as pessoas interagem com a tecnologia, chamou recentemente 32 voluntários e lhes pediu que lessem contos de Ernest Hemingway impressos, num iPad e num Kindle. Aí Nielsen cronometrou quanto tempo demorou para eles lerem um conto em cada aparelho. Comparando com livros tradicionais, os leitores do iPad demoraram 6,2% mais e os do Kindle, 10,7%, embora a diferença entre os resultados do iPad e do Kindle não tenha sido estatisticamente significativa. Nielsen suspeita que a lentidão é causada pela tecnologia na tela dos aparelhos, cuja resolução ainda é menor que a do papel impresso.
"Os dois aparelhos lhe dão uma sensação de relaxamento, diferente do computador, que lembra a sensação do chefe vigiando você pelas costas", disse Nielsen, que comanda a firma de pesquisa Nielsen Norman Group com o ex-pesquisador da Apple Donald Norman.
Ao criar o Kindle, Jeff Bezos, diretor-presidente da Amazon, disse que pretendia desenvolver uma tecnologia que incentivasse leituras longas, em vez de pequenos trechos.
"O grande objetivo é minimizar o aparelho para que você possa entrar no mundo do autor", disse ele numa entrevista recente ao Wall Street Journal. "Seria um pesadelo para mim se esse aparelho fizesse um bip quando eu estivesse lendo."
Os livros eletrônicos também parecem estar diminuindo a diferença entre o índice de leitura de homens e o de mulheres. Um estudo publicado em março pela Book Industry Study Group Inc. descobriu que os homens consomem mais livros eletrônicos que as mulheres, por uma pequena margem — 52% contra 48% —, numa inversão do índice nos livros impressos, em que as mulheres compram mais.
Pessoas que usam e-books também dizem que 52% de seus livros eletrônicos foram edições que eles compraram, enquanto 48% eram amostras grátis ou versões de domínio público.
As bibliotecas americanas estão expandindo os serviços que permitem às pessoas "retirar" virtualmente um livro pela internet, com arquivos que travam automaticamente quando termina o prazo do empréstimo. Segundo a Associação Americana de Bibliotecas, apenas 38% delas ofereciam serviços de empréstimo de livros em 2005, mas ano passado o número cresceu para 66%.
O livro eletrônico de ficção mais solicitado é "Os Homens que Não Amavam as Mulheres", de Stieg Larsson, segundo a Overdrive, uma empresa que empresta livros digitais para mais de 11.000 bibliotecas. O mesmo acontece na Amazon, o maior site de e-books, onde Larsson também encabeça as listas de mais vendidos nesse meio.
Existem alguns aspectos da experiência com um livro impresso que os livros eletrônicos ainda não conseguiram recriar. Travas digitais nos livros eletrônicos impedem que se empreste a obra para um amigo, embora os títulos gratuitos sejam compartilhados mais rapidamente do que nunca pela internet. O Scribd.com, um site em que é possível publicar e ler livros digitais, compartilha livros e documentos 10 milhões de vezes por mês, afirma a empresa que o opera.
Números de páginas também são um problema para os livros eletrônicos, já que o número de palavras na "folha" depende do tamanho da tela e da fonte. As páginas podem ser antiquadas, mas são muito úteis para garantir que os participantes de um clube de leitura ou estudantes saibam qual página está sendo discutida. Para o leitor individual, a ausência de número nas páginas implica que não há como pular até o fim do livro. A maioria dos livros eletrônicos tenta substituir o número da página mostrando a porcentagem do livro que já foi lida.
A tecnologia trouxe um leque de funções para os livros eletrônicos que seriam impossíveis nos impressos. A escritora de livros infantis Lynley Dodd vende um título de sua série "Hairy Maclary" como um app para o iPad. O aplicativo permite que pais ou crianças gravem a si mesmos lendo o livro em voz alta, e uma função de colorir deixa as crianças pintar os desenhos originais.
Com um leitor eletrônico, dá para segurar o livro e mudar as páginas com uma mão. Alguns leitores elogiam a maneira como a fonte pode aumentar com poucos cliques — e dá para ler na cama aparelhos com iluminação própria, como o iPad, mesmo quando as luzes estiverem apagadas.
Os capítulos gratuitos de livros eletrônicos, comuns na maioria das lojas on-line, facilitam experimentar a obra.
Mas o papel tem um benefício que os eletrônicos não têm: não precisa ser desligado durante a decolagem e a aterrissagem do avião. Numa viagem recente a Seattle, Jamie McKenzie, um escritor de 64 anos de Bellingham, no Estado americano de Washington, disse que se sentiu superior quando pediram que o homem do assento ao lado desligasse seu Kindle para a decolagem. "O cara pode ter acesso a 10.000 livros, mas eu é que consegui continuar lendo.", disse ele.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A sustentável leveza de um clique

25 de agosto de 2010, 20:47

Nossas redes aumentam na exata proporção da nossa incapacidade de interface presencial.

Por Fernand Alphen
O problema da humanidade é o descarte. Como somos animais muitointeligentes, a gente começou a substituir “fisicalidades” por virtualidades etéreas. Do óbvio ao menos evidente.
Por exemplo, trocamos as cartas, os cadernos, as canetas, pelos correios eletrônicos. Trocamos os livros, as enciclopédias, pelas bibliotecas virtuais. Tudo muito simples de armazenar e num clique, a gente pode descartar tudo que já precisou de um suporte físico para existir.
Um mero apagão pode apagar obras que se propagaram por séculos, que levaram anos para serem escritas e compostas. Descarte econômico, sem vestígio nem efeito colateral.
Mas também estamos substituindo outras insustentabilidades. Por exemplo, as relações humanas. Nossas redes aumentam na exata proporção da nossa incapacidade de interface presencial.
Quanto mais gente conhecemos, menos podemos e também queremos presença, toque, intercâmbio físico. Trocamos smiles que querem dizer beijo, choro, raiva e alegria. Simples, econômico e, acima de tudo, maravilhosamente descartável.
Na Montanha Mágica, Hans Castorp passa 30 páginas para ter coragem de dizer bom-dia para uma moça que, como ele, se trata no sanatório. Mas ele não consegue muito mais do que um sorriso. Um sorriso que durou semanas. Que trampo, coitado!
Se ele tivesse o Facebook da moça, eles já estariam namorando na primeira linha. Na obra, não rola nada entre os dois. Se fosse no Skype, eles teriam transado na primeira ligação. Hans teria tido muitas outras namoradas, teria distribuído milhões de beijos e, acima de tudo, teria maravilhosamente descartado todas, num clique.
Viva o mundo descartável. [Webinsider]