quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cada vez mais jovens sentem dores e lesões causadas pela tecnologia


Não é novidade que os jovens usam cada vez mais tecnologias. Também não é novidade que todo esse tempo gasto em frente às telas pode trazer malefícios. Mas o que é surpreendente são os números descobertos em uma nova pesquisa: mais de 50% dos estudantes universitários disseram que já sentem dores atribuídas ao computador.
Em 2009, relatórios indicavam que lesões músculo-esqueléticas eram as responsáveis por 29% de todas as lesões e doenças que exigiram licença do trabalho em 2008. Com o uso cada vez mais irrestrito da tecnologia, o risco à saúde das pessoas também começa cada vez mais cedo.
Crianças, adolescentes e jovens adultos já estão reclamando de desconforto músculo-esquelético, incluindo dores nas costas, pescoço e ombro. Durante um estudo com estudantes universitários, um em cada sete disse que tem dor após trabalhar em um computador por apenas uma hora.
Os pesquisadores acreditam que uma das muitas razões pelas quais as pessoas sentem desconforto em várias partes do corpo durante o uso da tecnologia é porque os computadores não estão configurados corretamente.
Por exemplo, os laptops têm mouse embutido (touchpad), mas os cientistas recomendam o uso de mouses externos. Quando uma pessoa usa o mouse do notebook, se coloca em uma posição desconfortável, com o braço cruzando o corpo, ao invés de relaxado ao seu lado.
Também, dependendo de como uma pessoa posiciona a mão (com 1 a 3 dedos) no teclado, os tendões de um dedo podem ser constantemente alargados, o que pode colocar uma pressão sobre os músculos e articulações. Então, durante um período prolongado de tempo, desconforto nos ombros, braços, pulsos e dedos podem se desenvolver.
Além disso, a maioria das pessoas descansa o pulso na borda do notebook para usar o mouse touchpad. Isso é chamado de estresse de contato e pode colocar pressão sobre os músculos, nervos e vasos sanguíneos do pulso.
Segundo os pesquisadores, o acréscimo de acessórios como mouse, teclado e objetos que levantem o laptop ajuda na postura.
Porém, o mouse do computador é muitas vezes culpado pelo risco aumentado de desordens músculo-esqueléticas, como a síndrome do túnel do carpo, caracterizada pela pressão do nervo, e que causa dormência, formigamento, fraqueza e lesão muscular na mão e nos dedos.
A síndrome do túnel do carpo é resultado da extensão do punho e da força excessiva aplicada na ponta dos dedos para pressionar o botão do mouse. Um monte de estresse também é colocado no antebraço, principalmente quando o mouse externo é usado incorretamente. Porém, é melhor usar o externo. Além disso, o mouse deve ficar na altura do cotovelo e posicionado ao lado do teclado, não muito longe.
Se um monitor de computador não está posicionado corretamente, também pode levar a vários tipos de lesão crônica para os usuários. Os monitores de computador frequentemente são posicionados baixo demais, o que pode deixar o pescoço do usuário em um ângulo ruim, e com a parte superior das costas inclinadas. Nessa posição, o estresse sobre a coluna vertebral aumenta significativamente, o que também causa fadiga muito mais cedo em um dia de trabalho.
Também há quem costuma avançar sobre o computador para ver melhor a tela. Os monitores devem ser posicionados em frente a um braço de distância e perpendicular a uma janela para evitar reflexos na tela.
Enquanto isso, os monitores de grande porte que têm maiores ícones e símbolos mantêm os olhos no ângulo certo e dão uma postura mais ereta ao corpo.
Muitas pesquisas mostram que há maneiras de evitar certos desconfortos. Por exemplo, crianças e adultos que são mais ativos são menos propensos a sofrer de dores devido ao uso de tecnologia.
Da mesma forma, os pesquisadores acreditam que os usuários devem pensar em si mesmos como atletas cada vez que usarem um computador ou dispositivo de tecnologia. É como um jogador de futebol que tem que aquecer antes do jogo.
Levantar-se de um computador e andar a cada duas ou três horas é um bom começo. Alongamentos diários para prevenir complicações físicas são o ideal.
Para alongar os punhos e prevenir doenças como a do túnel do carpo e a tendinite, os especialistas aconselham juntar as palmas das mãos (dedos apontados para o teto) e empurrar os calcanhares das mãos em direção ao chão, segurando por 15 segundos. Depois, coloque as palmas das mãos juntas com os dedos apontados para o chão e empurre os calcanhares das mãos em direção ao teto.
Para esticar o pescoço, você pode inclinar a cabeça para a esquerda e segurá-la por 15 segundos, e depois à direita pela mesma quantidade de tempo.
Ainda existem outros alongamento para diferentes trechos das costas e mãos. Essas e outras dicas podem ser lidas no site blogs.bu.edu / kjacobs (em inglês). [LiveScience]

Bioimpressão: vai aí uma orelha nova saída da impressora?


Impressão tridimensional é uma técnica para fazer objetos sólidos com dispositivos não muito diferentes de uma impressora de computador, criando-os linha por linha, e depois verticalmente camada por camada.
Agora, o próximo passo na revolução da impressão em 3D pode ser imprimir partes do corpo como cartilagem, ossos e até mesmo a pele.
Embora a abordagem da impressão 3D trabalhe com polímeros e plásticos, recentemente as matérias-primas foram se ramificando significativamente. As impressoras foram cooptadas até para fazer comida, experiências biológicas apelidadas de “biotecnologia de garagem”.
Porém, a verdadeira novidade é que a técnica pode ser usada para criar artisticamente novas partes do corpo – a bioimpressão. O objetivo dos pesquisadores é imprimir “pele” diretamente sobre vítimas de queimaduras.
O grupo de cientistas está desenvolvendo um sistema portátil que pode ser levado diretamente até as vítimas. O original do dispositivo é que ele tem um sistema de scanner que identifica a extensão e profundidade da ferida, porque cada ferida é diferente. Essa varredura é convertida em 3D por imagens digitais, que determinam quantas camadas de células então devem ser depositadas para restaurar a configuração normal do tecido lesado.
Segundo os pesquisadores, a motivação do programa é o desenrolamento das guerras no Afeganistão e no Iraque. Até 30% de todas as lesões e mortes que ocorrem a partir da guerra envolvem a pele, e a bioimpressão pode vencer alguns dos desafios que a medicina enfrenta no cuidado de queimaduras.
Durante uma conferência há pouco tempo atrás, o grupo exibiu uma impressora 3D para demonstrar como o projeto é bem estabelecido através da criação de uma orelha.
A exibição começou com um arquivo de computador com as coordenadas 3D de uma imagem escaneada de uma orelha real. Para a demonstração, as células reais que o grupo usaria normalmente foram substituídas por gel de silicone, a fim de bioimprimir a orelha.
A equipe também publicou resultados de bioimpressão de reparo em ossos danificados de animais. Mas o método ainda está em sua infância, e os pesquisadores enfrentam vários obstáculos técnicos.
Segundo os cientistas, alguns tecidos podem ser tratados mais facilmente que outros. A cartilagem, que é amorfa e não tem muita estrutura interna e vascularização, é um ponto de entrada para começar.
A cartilagem tem sido bastante bem sucedida em modelos animais, e seria a primeira coisa utilizada na prática com humanos. A partir disso, aumenta-se a complexidade do tecido, passando para osso ou talvez fígado.
Outro obstáculo é que os tecidos bioimpressos não são fáceis de conectar-se ao resto do tecido real. O que você colocar no corpo tem de estar ligado a vasos sanguíneos, que fornecem sangue e oxigênio. Esse é um dos desafios com tecidos maiores, por exemplo.
Por outro lado, uma das vantagens do uso da impressão informatizada é que você pode criar um tecido de forma mais precisa do que quando você constrói algo manualmente.
Os cientistas acreditam que a bioimpressão vai se tornar uma técnica padrão. A aposta é de que, em 20 anos, a tecnologia seja a principal tendência na área. [BBC]

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford adota o iPad como ferramenta educacional



por Halex Pereira | 31/07/2010 às 16:5012 Comentários
Todos os alunos iniciantes no primeiro ano da graduação e os ingressantes no mestrado da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford receberão iPads para auxiliá-los no processo educacional, segundo conta o AppleInsider.
iPad na Faculdade de Medicina de Stanford
Os motivos para a adoção da tablet da Apple seriam quatro, basicamente: o iPad pode criar oportunidades de aprendizado eficientes, móveis e inovadoras; sua tecnologia é flexível, sendo um gadget altamente portátil e acessível; com ele, os alunos terão sempre à mão informações de alta qualidade (imagens de livros, bases de dados, artigos de periódicos, ferramentas de busca da biblioteca, etc.), e PDFs poderão substituir ementas e outros comunicados impressos, o que ajudará na iniciativa Stanford Sustentável de políticas verdes.
Desde a proximidade física às instalações da Maçã em Cupertino, até o fato de médicos de Stanford terem tratado da saúde de Steve Jobs, passando pelas grandes contribuições da instituição de ensino à seção iTunes U da loja de conteúdo da Apple, a Universidade de Stanford sempre teve um relacionamento bastante próximo com a Apple e Steve Jobs.


Leia mais: Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford adota o iPad como ferramenta educacional | MacMagazine 



fonte: http://macmagazine.com.br/2010/07/31/faculdade-de-medicina-da-universidade-de-stanford-adota-o-ipad-como-ferramenta-educacional/

Correntistas do BB vão acessar contas pela TV


Marcio Orsolini, de EXAME.com
Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 - 09h52
Thiago Melo/Flickr.com
Correntistas do BB vão acessar contas pela TV

Entenda a globalização: nerd quer pegar gatinhas em Harvard e abala ditadura no Egito!

01 DE FEVEREIRO DE 2011, 10:17
ESCRITO POR MARCELOTAS
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Sim, sim, salabim…
Finalmente entendi a tal globalização: um nerd tímido quer pegar gatinhas na sua universidade, inventa uma bagaça chamada Facebook e abala ditadura do outro lado do Atlântico no Egito. Esta é a história ao vivo acontecendo. Jovens egípcios iniciaram um movimento popular se organizando através das redes sociais na internet.
Neste último final de semana, mais uma prova cabal da dissolução das fronteiras e derretimento dos (des) governos diante da tecnologia dos fatos. Senta que lá vem história: semana passada, o Google comprou o SayNow, um portal que consegue transformar voz em texto. Durante o último final de semana, ao invés de comemorar a aquisição, um time de nerds do Google já dentro da nova empresa, se uniram a nerds do Twitter para criar um aplicativo de voz para produzir Tweets. Resultado: já está funcionando uma ferramenta que permite aos egípcios, ainda proibidos de tuitar, subirem tuites via telefone celular. O nome da mágica é Speak to Tweet e pode ser acessada no próprio Twitter aqui.
Quer uma prova do que aconteceu? É só clicar aqui para ouvir as ruas do Cairo.